sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Quando falamos com pessoas pobres de inteligência ou desprovidas de vontade de crescer, vislumbramos a fraqueza de espírito e a cultura podre que o cerca.
Valteones Rios

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Cada olhar que jogo ao vento é uma tentativa apaixonada de colher um sorriso teu.
Valteones Rios
A estupidez que muitos seres mostram diante do medo ou da incapacidade de fazer outra coisa além de grosserias, mostra o quão pequena é a própria inteligência e o quão ínfimos são os próprios  sonhos.
Valteones Rios


sábado, 19 de fevereiro de 2011

Vives tua vida em função da quantidade das coisas que tens e esquecerás de que a vida te presenteia com pequenas coisas de qualidade, um dia, pois, quando perceber que deixou escapar a felicidade por entre tuas mãos por causa de teus pensamentos, já estará se afogando dentro de um mar de lágrimas criado dentro de ti no silêncio de teu quarto e na solidão de teus olhares.
Valteones Rios
O brilho de meus olhos mostram o que levo no coração, os meus gestos e pensamentos traduzem o que minha alma anseia.
Estar contigo em pensamentos é provar momentos divinos, ter-te presente é esquecer de todas as dores que existem em meu silêncio.
É impossível respirar sem pensar em você, pois tu és como o ar que me rodeia, por mais longe que esteja, consigo sentir a presença.
Valteones Rios
Caminho abaixo das estrelas e vejo o brilho de teus olhos no luar que clareia minha alma.
Valteones Rios
Às vezes penso que viver de sonhos torna minha existência mais feliz, pois neles te tenho, a todo instante estás perto de mim.
Valteones Rios
Fecho os olhos e sinto-te, afago-te, toco o céu, mas ao abri-los, percebo que a terra abaixo de meus pés nos distancia e, o vento entre minhas mãos impede que eu sinta tua respiração. A ilusão de tua existência a meu lado, é um monstro que me mata aos poucos.
Valteones Rios
Estremece teu corpo diante do medo, rejeita a dor que imaginas sentir, mas não te martiriza pelo amor que te pertence.
Valteones Rios
Sempre gritamos “está errado” ao falarmos dos deslizes dos outros e, com nossos erros, pintamos uma bela paisagem para desviar a atenção de nossos julgadores.
Valteones Rios

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

A verdadeira canção do amor


Os enamorados que se vêem e se falam têm a felicidade do amor; os que vivem separados têm duas felicidades: a do amor e a da esperança.
(Severo Catalina)

É tão reconfortante um dia depois de uma longa espera e de longos momentos de dores e incertezas, perceber que há alguém em quem confiar e saber que alguém confia até a própria vida a nós.
Parece que uma névoa de pesados sentimentos sai de nossos olhos e retira um peso incarregável e inimaginável de nossas almas, é o dissipar de nossos pesadelos, construídos pelo medo da solidão e a brutalidade de nossos momentos fúnebres, aqueles que construímos em um segundo por causa de uma indecisão ou falta de resposta.
Ao encontrarmos algo que nos completa e nos impulsiona a outro ancoradouro, passamos a perceber que há beleza até na própria fealdade da escuridão de nossos medos e na obscuridade de nossos desejos. Já percebeu o tanto que ficamos tontos quando encontramos alguém em quem podemos confiar, e a quem podemos compartilhar todas nossas fraquezas? É tudo por causa de tanta solidão e desejo presos que ficamos tão frágeis e sensitivos? Ou será que é o céu que se aproxima mais de nossas almas? Suspiros, brilho ígneo no olhar, sorrisos. Vida!
É tanta alegria contida que de uma hora para outra começamos a criar medos e montanhas capazes de encobrir o brilho solar de um sorriso e de um imenso instante de silêncio e contentamento, esse medo perverso e incontrolado ultrapassa nosso corpo e sai por nossos olhos, cristalino, amargo, impiedoso e ardente, parece até que deixamos de viver em nosso corpo ou estamos sendo esmagados aos poucos por uma dor e uma angústia maiores do que nossos desejos de estar cada vez mais perto.  Mas é no íntimo que nasce um ímpeto de alegria contida, extraída de momentos tão eternos e vividos no presente, tão ferozes e saudosos que nos arrancam da melancolia e nos jogam em um imenso jardim regado não mais por lágrimas de tristeza, mas por lágrimas de felicidade e desejos perenes, possíveis.
É por causa de um sorriso que acordamos e percebemos que o sol está brilhando mais forte e ardente, é por causa de um pequeno momento de presença que os nossos nervos enlouquecidos tiritam de frio e praguejam de calor em poucos segundos, são instintos animalescos e das deidades adormecidas em nosso íntimo que florescem e fazem com que nossos olhos relampejem e cantem aos ventos nossa felicidade.
Estar enlouquecido por tão pouco sentir é explodir internamente porque um universo se constrói dentro de nosso poderio. Amar é superar até nossos desígnios como humanos, pois passamos a ser divindades quando estamos unidos por um único sentimento, estamos fundidos por tal força que nos eleva às alturas celestes de um universo nunca antes desbravado por nosso pensamento, mesmo que antes sentido, nunca será igual em nenhum aspecto. Mundo novo, irreal, fantástico, mas sentido e inesquecível.
Ao perceber que o amor tomou conta de nosso peito, de nossa vida e até de nossos estímulos e instintos, esquecemos de que o mundo que nos cerca existe, é em nós que há o importante e necessário mundo, dentro de nós, apenas e inteiramente dentro de nós.
Não há distância ou lugar em que não podemos pensar a respeito de nossos momentos ímpares, não há motivo que não nos leve a pensar em futuros instantes, presentes em nós por toda uma eternidade. Toda e qualquer distância que separa os corpos, jamais separará os corações de quem está apaixonado, há sinergia e essa energia nos move para o paraíso.
É preciso crescer para comportar tanta coisa coexistindo dentro de nós com um sentimento que de tão forte e avassalador nos deixa em cheque, ao mesmo tempo que achamos ser a verdade indubitável, deparamo-nos com uma incerteza cruel trazida à tona pelo mundo que nos cerca, são olhos e bocas que gritam e mostram a realidade não palpável a nossos desejos.
Aquele que nunca amou ou não sentiu na pele o fogo viperino e avassalador da paixão, jamais conseguirá entender ou sequer perceber os quão valiosos e poderosos são nossos próprios sonhos. A partir de algo que externamente nos propicia uma bela paisagem, faz crescer internamente o paraíso tão infinito quanto as vezes que podemos gritar um eu te amo.
Se o céu fosse um grande papel e toda água que existisse no planeta fosse tinta, ainda não seria suficiente para registrar no universo o amor que da pura verdade fez renascer um novo e imenso mundo, ali, bem pertinho de nós.
Amar é dádiva tão divina que ultrapassa a nossa compreensão.
Dedicado a meu Israfel.
Valteones Rios, 19/02/11
Mergulha-te em teu “eu” e descobrirá que teu silêncio te fará acordar do mundo de desilusões e te tirará do futuro de desenganos. Tu mesmo és teu mestre e as tuas conquistas nas jornadas da vida pertencerão ao teu futuro.
20/07/2010 Valteones Rios
É tão fácil apontar erros e mostrar defeitos, mas poucos são humanos o suficiente para dar um elogio.
10/08/2010 Valteones Rios
Inimigos perversos e maiores temos dentro de nós mesmos, ninguém conhece mais da arte de destruir e da magia de aniquilar quanto o nosso próprio EU interior.
02/08/10 Valteones Rios
Somos podres e tiranos quando queremos fazer do outro um ser baixo e menos que nós, é tão fácil enxergar os defeitos alheios, difícil é aceitar que eles também são nossos.
Valteones Rios
Medo temos de tudo, mas quando dele tiramos lições e conseguimos fazer de nós mesmos ferramentas para autoevoluirmos, percebemos que fizemos coisas todo o tempo para tornar as pessoas felizes e esquecemos de que também precisamos estar felizes.
Um dia depois de toda dor sofrida, conseguimos sorrir e perceber que podemos viver, mesmo que as feridas deixadas em nosso coração sejam maiores que o amor que um dia sentimos. Dia após dia renascemos e percebemos que o passado nunca sai de nossas sombras.
Valteones Rios

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Pequeno acróstico



Sei que um dia muitas das flores de nossos jardins murcham
Ingratidão nossa se quiséssemos
Levar eternamente em terra o perfume o
Viço, a beleza delas,
Antes de mais nada, devemos ser
Nós mesmos as belas rosas que embelezam o mundo
Inimagináveis peças do tempo e, através de nós
Antigas leis se quebrarem diante das conquistas, de nossos desejos e palavras.

Generosos sonhos que nos levam a viver, mesmo sem viço,
Onde nada mais em absoluto reina.
Mortais como nós, mostram que somos divindade,
Especialistas na arte de saber viver, pois,
Somos sonhadores poderosos, capazes de fazer o mundo debruçar aos nossos pés.

Valteones Rios, Várzea da Roça – BA. 25/11/09

Mudanças e verdades



Nosso mundo parece que vai de encontro com o passado e lá permanece por longos anos, ao invés de progredir ele regride; não o mundo cosmo, esse evolui independentemente de nossa vontade, mas ao mundo nosso (realidade) aquele que é palpável, moldável por nós.
Por longos anos os habitantes desse lugar chamado Terra, buscavam desvendar todos os mistérios (e ainda buscam) por trás, além e aquém de nós. Com o passar dos dias, as teorias saídas do próprio pensar deram lugar àquelas que eram comprovadas, derrubadas e revividas em todas as épocas, em todos os séculos, muitas permanecem vivas e invioláveis, mas outras sucumbem à potência e à luz da própria verdade.
A verdade, se olhada de todas as maneiras cabíveis, dá-se a entender nada mais é do que um poderoso ponto de vista defendido por argumentos tão poderosos, tão superiores à capacidade comum de entender, superior a  algumas linhas e vai de encontro certeiro com muitas razões, porém, está tão centrada em pilares e embasamentos fortes, que se sobressai sem um único arranhão.
Por muitos anos muitas coisas foram re-elaboradas, destruídas e revividas, mas aquelas vencedoras foram as nascidas das chamadas “erradas”, sem elas, certamente a verdade demoraria de aparecer, mas certamente e induvidavelmente ela (verdade) surgiria com força total.
Para que então taxar as pessoas – de um ponto de vista – de erradas, se são esses erros que puxam o gatilho para disparar a verdade?
Sabemos sim o porquê, a resposta pode vim como um eco se pararmos um instante para refletir sobre tal assunto. As pessoas parecem não mais se importar com a própria vida e remanejam toda a atenção para a vida alheia, parece ser mais belo e gratificante encontrar e zombar dos erros alheios, do que os próprios. Esse é um erro, infelizmente, não muda com o passar dos séculos, parece incólume e essa estagnação é um retrocesso.
O cerne do problema está na falta de EDUCAÇÃO das pessoas, não é a educação-escola apenas, mas a tudo referido ao conhecimento, à troca, à busca. Vivemos sim em uma era digital e de informatização, mas parece que as pessoas olham mais e fazem prevalecer as partes podres, vis e prejudiciais daquilo que vem para ajudar, do que as partes boas, aquilo que deveria ser um referencial para a transformação.
De outro lado podemos avaliar também esse paradigma, do ponto da intensa procura do conhecer, o conhecimento é sempre moldado à luz da verdade e sempre derrubará sem dor nem piedade as mentiras adquiridas através dos séculos. À luz da verdade tudo tende a ser benfazejo, mas nem sempre o é.


Valteones da Silva Rios
06/08/2008

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Procuramos em todo canto motivos para sorrir e razões para viver, mas só encontramos lembranças e saudades.
A todo instante encontramos o sorriso de quem amamos em outras pessoas sorrindo e o brilho de nossos olhos se apaga ao percebermos que fora apenas uma ilusão.
Quem amamos está em tudo, pois é tudo para nós.
02/07/10 Valteones Rios
A tristeza que nos abate ao pensarmos que não compartilham o mesmo amor que nós nutrimos, faz-nos morrer por dentro. Um simples sorriso ou um pequeno acorde de voz, faz-nos renascer de nossas próprias cinzas e enxergar um novo sol que brilha em nosso olhar.
Valteones Rios, 02/07/10
Não é que somos fracos ou indecisos ao tomarmos uma decisão, é que precisamos dividir o peso dos resultados com alguém que compartilhe a mesma dor que nós sentimos.
02/07/10 Valteones Rios
Um dia descobrimos que a distância que separa os corpos não separa os corações apaixonados e, em outro percebemos que o nosso medo faz a distância separar nossas almas, as quais foram unidas por algo maior que a presença.
Valteones Rios, 02/07/10

Eu não quero dizer muita coisa, pois não sei dizer nada, quero apenas ouvir e tentar entender o que suas palavras podem dizer para o meu dilacerado coração e o que seu sorriso pode mostrar para a minha alma

Valteones Rios, 03/06/10

Sinto que muitas lágrimas que queriam cair voltaram para dento de ti quando pôde ver os dois lados, quando percebeste que palavras ao vento formam vendavais, mas ao ouvido formam portos seguros
Valteones Rios, 25/01/10

Aquele que sabe faz calar com o silêncio ou usa educação como defesa, e aquele que finge saber, xinga ou usa escudos criados por palavras néscias para se defender
Valteones Rios, 17/12/09

Mas de que importa palavras, se o coração entende muito mais sem nada dizer?
Valteones Rios, 26/06/09
Um homem sem passado é um homem sem futuro, e um homem de passado é um homem sem sonhos.

Valteones Rios

Um instante é o bastante


Um instante é o bastante


Não há como escapar do futuro, ele é formado por nossas atitudes no presente.
Não há como esconder a verdade, ela sempre nos encontra, Sempre nos mostra a face da forma mais dolorosa possível.
Somos humanos, formados pelo pó da terra, um dia nos daremos conta de que o futuro nos espera.
O futuro não é tão agradável como parece,
A vida é imparcial

Enfrentamos os obstáculos da vida sempre com um sorriso alegre em face,
Mesmo estando com uma faca no pescoço, querendo tapar o sol com nossas mãos.
Há um fogo maior que o sol que alimenta nossa vontade,
Que proporciona momentos inesquecíveis.

São os amigos que nos libertam das angústias,
Nunca se esqueça de que o mundo somos nós,
Somos todos os elementos em um só
Pequenas partes de um todo, sentimentos e dor.

Fazemos do nada um grande momento, uma lição de vida;
Há pessoas que fazem de um pequeno instante
Um grande momento
E jazem eternamente em nosso peito calejado pela dor.

Esses fazem de uma estrela o Sol
De um raio de luz o Luar
De um simples sorriso, inspiração para viver.
Obrigado por fazer de minha vida algo mais importante
E de mim uma pessoa mais feliz


Um dia estaremos juntos
Seremos um grande jardim
Formado pelas mais belas flores, constituindo as mais belas imagens,
Seremos uma única partícula, pois pertencemos à alma do Mundo

Valteones Rios

ISSO SIM



Amigos vêm fazer de nós seres mais brilhantes
Mortais com uma saga ímpar e preciosa
Capazes de entender os mais singelos signos
Capazes de criar a própria história
E recriar perto de nós o paraíso
Agradecer a amizade seria pouco
Seria desonesto e insuficiente
Amizade é uma conquista
Também reconquista diária daquilo que imaginamos possuir
Daquilo que imaginamos fazer parte
Parte de um grande tesouro
Tesouro esse formado por pedras preciosas chamadas amigos
Espécies raras de seres com capacidades de tornar o agora, algo inesquecível,
E do impossível, possibilidade de reviver e renascer a cada dia.

Valteones Rios
08/08/10

Meu coração às vezes apaga as velhas lembranças, fazendo uma faxina geral nas salas de meu mundo, nas emoções poucas e induradouras, mas quando chega no quarto escuro onde habita a tristeza, ele recorre a uma antessala e convida pessoas como você para não deixá-lo entrar sozinho naquele sombrio lugar. A satisfação é tanta que luzes das mais diversas cores surgem em toda a sala e percebe-se que não há lugar mais belo do que aquele, era triste pois uma cortina de tristezas recobria a visão do paraíso.
Valteones Rios.

Brilhante como o mar

Brilhante como o mar

"Todos nós temos o dom de nos fazermos felizes, mas poucos têm a inteligência de fazer os outros felizes com nossa própria felicidade".
Valteones Rios

Viver parece ser algo tão fugaz às vezes, parece que sempre estamos imersos em um medo criado por nossas emoções e desejos repreendidos. É possível ver e sentir que sempre fazemos as coisas para agradar primeiro ao mundo que nos cerca e bem depois para satisfazer o mundo que nos completa.
Desde pequenos somos ensinados a seguir passos que já foram andados e andar por caminhos que já foram trilhados, redoma cruel estabelecida por uma sociedade maquiavélica e até estúpida. Exige que tenhamos voz e não nos dá vez, obrigam-nos a sermos originais e nos incentivam a virar copiadores.
Que país é esse, que mundo é esse, que miséria é isto, essa bagunça onde vivemos e criamos nossos projetos de vida, onde sonhamos e desejamos estar perto de quem amamos e amar quem está por perto. O mundo não é só um moinho que nos dilacera e nos transforma em pó, mas é um lugar que transforma todos os nossos sonhos em pesadelos e o amor em crueldade.
Pare uma hora dessas para pensar a respeito de tua existência e perceba quanto tempo perdemos perdendo tempo! Paramos para pensar no que deveríamos fazer, pensamos em como seria a repercussão de nossos atos e até como nos sentiríamos se isto ou aquilo fosse adicionado aos nossos pensamentos, loucura involuntária.
Pensamos mais no medo da não realização de nosso sonho do que no regozijo que ele nos proporcionaria caso fosse concretizado.
Parece volúvel, mas somos dotados de oportunidades mil, somos nós quem realmente fazemos as coisas acontecerem em nossas vidas, decisões nossas, levam a atitudes alheias, pensamentos nossos, determinam o nosso próprio dia.
Quem nunca desejou estar em um mar de alegrias e poder realizar todas as fantasias e desejos contidos? Creio que aqueles que nunca desejaram ou tiveram vontades, são seres que ainda não nasceram para a vida e, tampouco descobriram o que é felicidade de verdade.
Ser feliz é tão bom quanto tornar alguém feliz, mas aparentemente criamos uma roupagem nova para a palavra tristeza e esperamos sempre que a felicidade alheia irradie e crie a nossa. A nossa felicidade é que deve estar acima de tudo, a alheia é consequência da nossa, o mundo sorri quando sorrimos para ele e não ao contrário. Sorrir porque o mundo sorri para nós nem sempre é sinônimo de que estamos sorrindo de dentro para fora.
Já parou para pensar a respeito de tua conduta social e profissional? Somos moldados pela sociedade familiar, depois pela comunidade que nos cerca e assim por diante, até virarmos um ser dito correto e exemplar. Tente sair da linha para ver o que acontece, serás alvo das piores anátemas inimagináveis. O mundo não se importa com teus sentimentos, o máximo que ele pode fazer é usar frases soltas e frias para diminuir tua dor, o calor das palavras será produzido por seres que amam a tua existência ou a tua singular presença.
Quando começamos a trabalhar parece que nos tornamos máquinas, fazemos sempre mecanicamente as coisas, de início não, é claro, passamos por um período secular de adaptação, mas depois, parece que não nos preocupamos com o que fazemos. Prática, leva à perfeição.
Quando nos tornamos meio máquinas, meio monstros, esquecemos de que o mundo é mais belo e mais completo do que nossos pensamentos, o mundo que nos cerca sempre tenta nos mostrar que há outra razão para viver do que a de ver falta de tudo onde sempre está cheio e transbordando.
Coisas pequenas nos arrancam suspiros, fazem nossos olhos brilharem de felicidade e irriga carinho onde existe frio e temor, a vida e a natureza nos tenta sempre trazer para o chão, para a realidade concreta de nossos olhos e desejos íntimos. O ver uma flor, apreciar o brilho do sol, a brisa cortando o céu, são pequenas coisas que nos levam a um paraíso celeste e nos elevam a um infinito completo.
Dentro de cada um de nós há felicidade e perto de nós existe a certeza de sermos felizes.
Viver é como navegar no mar, há sempre surpresas que nos fazem perceber a nossa existência e pequenez diante do nosso além, há também sempre a insistência do próprio mar em mostrar que sempre há coisas boas para serem observadas. Dentro dele tudo é mais belo e amedrontador, assim como dentro de nós, um mar esperando ser navegado e compreendido, observado e aprendido.
NUNCA devemos ter medo de ter medo, precisamos entender que conseguir tudo o que sonhamos, depende só e unicamente de nossa busca e luta incessante para conquistar o nosso graal pretendido.
O nosso tesouro está em nossas mãos se assim o fizermos parecer real e alcançável.

Dedicado a Muriel
Valteones Rios, 16/02/11

Jeito Valteones de ser


Eu sou tudo e nada, o meu tudo faz parte de um grande todo pertencente ao nada que do nada sou;
Sou alegre e triste, sou contente e intensamente meta;
Existo no mundo, mas mais no meu mundo do que no mundo dos outros;
Amo e odeio as minhas ações, desejo opções e me desespero quando as encontro;
Sou solstício e equinócio, ócio e ofício, medo e solidão, sou Lunhelios e Reiquecksol,
Eu me defino em CAIXA DE PANDORA e, das minhas cinzas, solidão de meus atos, sonhos e fantasias,
De meus desejos, renasço profundamente em um ser que de tanto metafísico é, desfigura-se e configura-se em uma imagem incrivelmente comum.
Sou apenas o que sou e de meu passado vivido no presente,
Transporto-me para um futuro totalmente criado pelas ações pensadas, em um presente passado para uma nova história.
Sou simplesmente tudo aquilo que não queria que fosse, mas, sendo o que sou, eu desejo sentir os sabores e saborear os dissabores que até mim são achegados.
Canto e encanto com palavras que nem eu sei o que são nem de onde vêm,
Sou simplesmente a complexidade daquilo que ninguém enxerga,
Sou aquilo tudo que nada querem ser,
Sendo eu um caso ao acaso, torno-me algo mutante e imutável,
Razões pelas quais busco em mim a sinceridade, o discernimento de ser ao querer estar vivo.
Morte razão que me foge, fuga da realidade fugaz capaz de me transportar ao meu mundo insólito, sólido de minhas palavras que encantam e cantam o que meu coração lamenta e transborda em pensar ser o que sempre fui.
Perfeccionista.
Valteones Rios

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Conto de uma noite sem fim


Escurece mais uma vez, procuro me distanciar das trevas, sem pensar estou mergulhado, submerso no negrume dos cabelos da escuridão. Debato-me e de longe ouço passos, surdos, secos e distantes.
De repente, não mais que de repente, vejo em minha frente uma coisa, algo que não sei explicar. Fico ali imóvel, parado e perplexo, não sei se grito, se choro, se clamo.
A voz não sai, as lágrimas caem involuntariamente. Clamo por Deus e em minha frente, com os olhos cerrados, lembro-me de meus amigos, parentes, da tristeza, lembro-me do nada, do vazio, da solidão!
Pergunto-me novamente, o que faço?
O que fiz para merecer tanto pavor?
Abro os olhos e vejo, novamente e ainda, aquilo que não sei o que é!
Rodeada de uma luz intensa, uma luz brilhante que não queima, tampouco cega, uma imagem tão perto, que parece distante. De repente essa imagem que parece se formar, profere em meu pensamento, palavras que não compreendo. Fala em um idioma que não entendo.
Aquela luz incandescente toca-me. Todo pavor, tristeza e agonia se transforma em algo inexplicável, algo surreal, celestial.
Todo aquele medo se transforma em alegria. Cada vez mais próxima de mim, aquela imagem, parece se modelar. Suas silhuetas tão perfeitas, tão simples, tão calmas, em certo instante, percebo-me todo envolvido por aquela estranha luz.
Começo a maquinar e dar significados a cada traço por ela formado. Parece que estou dotado de uma inteligência que nunca tive!
Pareço estar entendendo o que a voz me diz, a voz que outrora estava em meu pensamento.
Penso na morte e na vida, na terra e no céu.
Começo a pensar: será que morri ou estou adormecido? Caí em um sono profundo ou estou no estado sonambúlico do qual os médiuns falam?
Novamente a voz conversa comigo e pareço compreender, a voz é tão calma, tão singela, tão doce...!
-Volte, volte...
Não compreendo o que essa repetição, que se faz constante e como um eco, quer dizer. Qual será realmente o significado seguro de tal palavra?
Não tive até então coragem de me locomover; tomei logo a iniciativa e com prudência e perícia, levantei-me, pois estava a meu ver, sentado sobre algo. Olhei para o lado e após examiná-lo, olhei atentamente para o outro, comecei a reconhecer a mobília simples, longe de ser perfeita, e de estar bem arrumada.
Aquela mobília era do meu quarto, será que estou dormindo no meu próprio quarto e ainda não percebi? Aquela voz, novamente se repete:
- Volte, volte...
Só que desta vez, aquela figura, que agora tenho certeza que é uma mulher, mostra com seu dedo, num gesto humano para baixo de mim, neste instante, um calafrio e um sentimento desconhecido se apossam de mim, fiquei apavorado, fechei os meus olhos, respirei fundo e olhei para baixo!
De repente, subiu-me uma vertigem, uma onda de calor e de frio, um medo terrível! A imagem que vi abaixo de meus pés, me deixou amedrontado. Era o corpo de um homem esticado sobre uma cama e eu estava flutuando alguns metros acima dele.
Após aquele furor, diversas vozes tomavam posse de meu pensamento, falavam em coro, em um tom que me confortava e me livrava de pensamentos negativos.
As vozes diziam:
- Volte, volte..., ainda não é sua hora, volte...
Olhei novamente para aquele corpo que ali estava esticado abaixo de mim, observei atentamente e percebi que conhecia aquela pessoa, tentei lembrar e como se um véu branco e opaco saísse de defronte dos meus olhos, e se rasgasse em milhões de pedaços, reconheci aquela pessoa. Fiquei amedrontado, desnorteado e comecei a chorar, chorei porque conhecia aquela pessoa que estava esticada abaixo de mim, comecei a perceber que tudo fazia sentido, o quarto, a mobília, a arrumação bagunçada, aquela pessoa.
 A voz continuava a martelar minha cabeça, desta vez tão forte que fiquei sem saber o que fazer, como se algo me paralisasse.
Aquela pessoa que estava estirada sobre a cama, era “eu”, aquele quarto e todo o complemento e seu conteúdo, eram meus; estava deitado, não sei se dormindo ou morto, estava liberto de meu corpo, me sentia aliviado, porém aquelas vozes me pediam para voltar, pois não era ainda a minha vez de partir, a minha vez de deixar este mundo.
Fiquei prestigiando aquela dolorosa cena e percebi que estava ligado a um fio, algo parecido com uma nuvem, fina e comprida, a qual ligava meu corpo àquela massa etérea que era eu naquele momento.
Percebi que estava só, porém angustiado, apareceram muitas pessoas ao meu redor, rindo, chorando e me pedindo para se soltar e vir com eles, deixar aquele corpo e ir com eles, desbravar e conhecer o mundo, porém algo em meu coração dizia que não, enquanto eu tinha vontade de me libertar. Vozes de todas as direções diziam coisas distintas, umas para voltar, outras para me soltar. Uma confusão grande surgiu em meu pensamento, e então soltei um grito estridente, o qual me fez voltar imediatamente ao meu corpo, pelo menos achava que ainda me pertencia. Acordei apavorado e sentei sobre a cama, estava banhado de lágrimas e suor, não sabia se fora tudo sonho ou uma visão que irá vindouramente acontecer. Aquela noite parecia uma eternidade, olhei para o relógio, estava escuro, mas a luz que entrava vergonhosamente pelas frestas das telhas iluminava o quarto, decidi num grande ímpeto acender a luz e o fiz, peguei o relógio que descansava sobre o birro esquerdo da cama e vi que era ainda 01h00min da madrugada, ou como aqui muitos chamam “madrugada nova”. Esta noite secular, me deixou pensativo e sem forças para levantar, parecia que algo sugara as minhas forças de tal modo que não podia mais me mover, parece que gastei o resto delas para acender a luz.
 Deitei novamente, e de um grande impulso, levantei e percebi que tudo estava claro, um calor intenso se postara, os pássaros cantavam arduamente anunciando o desabrochar da grande rosa no horizonte; peguei o relógio e fiquei boquiaberto, eram 09h00min horas da manhã, a luz estava apagada e uma gargalhada involuntária rasgou de minha garganta. Apavorei-me ao lembrar de tudo e também por ter soltado aquela grande gargalhada estridente e amedrontadora.
Fiquei imóvel, e então me lembrei das sábias palavras de “Chico Xavier”:
 “Não te preocupes, pois, amanhã será outro dia”; as quais eu lera outro dia. Levantei-me, fiz as coisas de praxe e passei todo o dia calado e pensativo, fiquei com medo, e a partir deste dia nunca mais fui o mesmo, penso agora diferente sobre as coisas do mundo e ando mergulhado entre minhas tristezas, sempre procurando refúgio nas sombras e resposta no silêncio.
As pessoas não entendem o que se passa entre você e seus sonhos, há mais coisas entre o céu e a terra do que podemos imaginar.


Valteones Rios

Máscaras



Certa feita meditando a respeito da natureza humana, entranhei-me em um mundo tão empolgante e interessante quanto ao próprio eu humano, um indizível bloco de sem fim e repleto de estranhas provocações. Palavra interessante, estranhamente simples e capaz de mudar o humano que com ela se depara, provocação, enquanto verbo é infinito em significados e substantivo é factual e momentâneo.
Somos provocados a todo instante, ora por nós mesmos, ora pelo mundo que nos rodeia, cada estímulo, cada resposta que adquirimos ou damos, faz-nos entender um pouco mais no que estamos inseridos e nos faz adentrar em um hall de novos caminhos.
Cada instante em que somos provocados, reagimos de forma diferente, com o tempo aprendemos que as máscaras que usávamos quando imaturo éramos, apenas demonstravam nossas fraquezas e nossos medos diante dos outros, diante de nós mesmos.
Assunto interessante esse, palavra tão expressiva, máscaras, quem nunca usou uma? Quem nunca se escondeu por trás de uma? Quem nunca se apossou de uma para fugir ou fingir algo?
Máscaras, tão simples! Máscaras tão alvissareiras!
Ao nascermos somos puros e ao passo que convivemos com as pessoas, aprendemos a usar máscaras e a construir as nossas. Lá na puerícia1 já começamos a usar as que construímos, usamos por medo, por descontentamento, por desejos, para conquistas, usamos esse nosso escudo para praticamente tudo, por trás dela somos seguros e fortes, ao nos despirmos, tornamo-nos patéticos e frágeis.
Há pessoas que com o passar do tempo e com o contínuo uso, até perdem a própria capacidade de entender o mundo como um ambiente natural e real, um lugar em que, a certo modo, hora e recinto, podemos nos mostrar como realmente somos e até temos o dever de sermos nós mesmos de verdade, a mentira, o esconder-se são coisas que não se podem ser feitas sempre.
1 Puerícia – fase compreendida entre a infância e a adolescência.
Já parou para pensar o quanto nós usamos máscaras? O quanto nos mascaramos para fingirmos o que sentimos? Pois bem, adentre em tuas recordações e relembre as dores que passaste, aquelas que te fizeste soltar aljôfares tão quentes e ígneos como brasas revestidas de ácido letárgico e fogo perene. Querias tu deixar que o mundo a teu redor soubesse de tuas dores? Deixaste os teus inimigos ver tuas lágrimas? Creio eu que não. Tenho certeza que pintaste em teu rosto um belo sorriso, malfeito em verdade, mas capaz de disfarçar o que deveras sentias.
Foi uma máscara que usaste, foi um artifício que sacaste de teu íntimo para esconder tuas reais dores e confundir as pessoas que tu julgaste algozes ou inimigos. Fazes isso também com teus amigos? Costuma fazê-los de tolo e de todo fingir o que sentes? Sabe, se tu, mortal, escondes as tuas dores de teus amigos e a eles não conta um pouco de tuas dores, não divide o fardo que levas, certamente meu caro, duas coisas podem ser pensadas a teu respeito, ou tu não aprendeste a ser amigo ou amigo algum apreendeste. O ser que desconfia dos outros que julga e diz em voz alta ter e ser amigo, em verdade não aprendeu sequer o significado da palavra amizade, que dirá empregá-la ou ter um consigo.
Amigos são tesouros que conquistamos ou que ganhamos, são seres que de tão bons e angelicais tornam-se parte de nossas vidas e em razão que semelhante não há, conquista-nos com apenas um sorriso e nos ganha com apenas um olhar. Esses seres que formados do pó assim como nós são, levam em si uma estranha faculdade e um raro poder de nos tornar feliz mesmo com a verdade, eles, têm o poder de nos compreender e um legado mais importante do que a própria existência.
Um dia tenho certeza que algum ser, desse que tu costuma chamar de amigo, vai se afastar de ti e um vazio perpétuo tomará conta de teu corpo, tenho certeza que perguntas das mais diversas surgirão, a fim de tentar entender o porquê de ter surgido um distanciamento tão grande entre o que era tão unido até anteriormente, aconselho-te a fazer o seguinte, não procure as razões pela qual a pessoa te deixou, mas reflita sobre o que você fez para que uma parede de tristeza fosse construída entre os dois. É comum colocarmos o problema sobre os outros, mas poucos são os que amigos tornam-se a ponto de tentar entender os motivos de certos afastamentos.
Há, pois, meu caro leitor, pessoas que dizem vasculhar tudo a procura de encontrar razões para tudo e, nunca as encontram. Isso decorre de esses seres estarem presos a máscaras que os tornam protegidos e com medo de dar um passo fora da capa que o protege.  Mas como nos livrar de tais máscaras? Simples não é, pois terás que aprender a conviver contigo mesmo, a tentar te entender, digo-te que é uma viagem cheia de fantasmas e fantasias, dentro há mais medo do que fora de ti.
Os fracos que, mesmo depois de ter conhecido um pouco de si próprio e de ter estado cara a cara com um medo subjetivo, aqueles que ainda continuam a usar máscaras, são incapazes, enquanto não aprender e evoluir, de entender coisas que existam por fora do campo de visão de uma maneira que não seja restrita e monovisionária.
Foge de ti mesmo e não encontrarás nada além de teu próprio medo, ele te perseguirá e te encontrará em cada novo conto que esconder-te, mesmo as tuas máscaras e teus personagens serão monstros criados por tua essência corrupta e fraca, prontos para te devorar, estraçalhar-te enquanto tu não conseguir entender-te.
Quero te fazer uma pergunta caro leitor e creio que não hesitará muito em responder, será quase que involuntário a tua análise: em algum momento de tua existência já pensou está sendo incompreendido?  Certamente em algum momento de tua vida fizeste coisas que nem o teu mais próximo tenha entendido, teria sido uma máscara? Em verdade, não, seria uma se dissessem ter entendido sem entender, mas pulemos essa parte. Se não te empertigar quero te interpelar novamente: Como te sentiste em ser chamado de louco? Pensa um pouco.
Em alguns momentos há pessoas que são tão insistentes com certas ideias que quase nos faz acreditar no que pensam a nosso respeito, elas têm tal poder sobre nós que nos custa pensar o contrário. Bem, algo de importante deve ser lembrado, quando tu tens uma meta a seguir não deve sucumbir diante de opiniões alheias a teu respeito e, de forma alguma, deves deixar de ouvi-las, pois quem está por fora do cerco consegue enxergar muito mais além do que nós mesmos, elas percebem as coisas que estão fora de nossas máscaras, pois de uma hora para outra, no calor do momento, deixamos cair o pano e mostramos quem realmente somos.
Certa feita ouvi uma expressão que senti ser desprezível e instigante ao mesmo tempo, disseram-me que eu sou em um dado momento de um jeito e depois, de outro. Vou explicar o porquê desse meu sentir dual.
Pois bem, quem de vocês consegue ser o mesmo a vida inteira? Quem de vocês nunca mudou de ideia ou criou uma nova opinião a respeito de algo? Para ser de todo convicto é preciso testes e aprendizagem, busca, pesquisa e reflexões, ter certeza de um caminho é algo maior do que um desejo.
Heráclito de Éfeso dizia que tudo flui, nada permanece parado, tudo está em movimento e por que nós humanos deveríamos ser inertes se fazemos parte do universo em constante movimento?
O motivo de eu ter visto esse comentário como desprezível foi o seguinte: já que somos seres que buscamos o esclarecimento, somos inteligentes por natureza e sábios por prática e evolução, por que muitos de nós só conseguem enxergar defeitos alheios e se esquecem de que vivem também em função do aprender? É muito mais fácil apontar erros alheios e observar as coisas por apenas um ângulo subjetivo do que perceber-se culpado de muitos dos acontecimentos que os circunda. Assim como é preciso aprender a viver, é preciso aprender a rever as coisas, respeito, reflexão e convicção são bases que devem surgir através de uma visão mais esclarecida, mais dinâmica.
Por outro lado, percebi o comentário como instigante, pois me leva a refletir a cerca de meus passos enquanto sujeito agente. Se sou um e depois outro isso mostra que ou sou indeciso ou estou em constante busca, assumir-se errado e ter a coragem de mudar de opinião não é coisa fácil, para aqueles que decoram respostas sim o é, mas para aqueles que fazem de sua própria vida um verbo e depois ação, eis a grande diferença.
Prefiro ser chamado de insano, a lucidamente ser chamado de normal por fazer o que todos ditam o que eu deveria fazer. Dar um passo atrás não é recuar para entregar-se, é ser sábio o suficiente para olhar os passos que deu anteriormente.
Pense, reflita e nunca culpe alguém sem antes se olhar no espelho sem sua própria máscara.
                                                                                   
 Valteones Rios, 17/01/11.